Presidente da Resíduos do Nordeste lamenta falta de financiamento para cumprir metas do PERSU 2030
A Resíduos do Nordeste (RN) investiu cerca de dois milhões de euros na construção de um centro de triagem onde são tratados todos os resíduos recolhidos seletivamente no distrito de Bragança e ainda no concelho de Vila Nova de Foz Coa, a área de intervenção daquela empresa intermunicipal, encaminhando-os posteriormente para a indústria recicladora.
O investimento foi financiado pelo POSEUR (Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos), em cerca de 85 por cento. O centro de triagem – que criou cerca de uma dezena de postos de trabalho e que tem ainda uma central fotovoltaica que assegura a produção de cerca de 70% da energia que é consumida por aquela infra-estrutura – já está a funcionar há cerca de um ano, mas só, na passada sexta-feira, foi inaugurado, oficialmente, pelo Secretário de Estado do Ambiente, Emídio Sousa. “Por questões de agenda dos nossos governantes, só agora o estamos a inaugurar”, justifica o presidente da Administração da RN.
João Gonçalves diz que este equipamento “é mais um passo para continuarmos na prossecução dos objetivos de promovermos uma maior reciclagem e maior aproveitamento da economia circular e que assim se possa cumprir o objetivo de tentarmos diminuir a deposição no aterro sanitário de mais resíduos”, refere.