Greve dos guardas-florestais começou com 70 a 80 por cento de adesão

A greve por tempo indeterminado dos guardas-florestais começou esta terça-feira com uma adesão de “70 a 80 por cento a nível nacional”, indicou uma fonte do SinFAP – Sindicato Independente dos Trabalhadores da Floresta, Ambiente e Proteção Civil, sindicato representativo dos Guardas Florestais da Guarda Nacional Republicana (GNR), dando conta que em Braga e Guimarães “atingiu os 100%”. Os números de adesão à greve no distrito de Bragança situaram-se entre os 50 e os 60% indicou a fonte sindical.
O protesto foi convocado devido à ausência de uma resposta objetiva por parte do Ministério da Administração Interna (MAI), sobre o início das negociações com vista à Integração na Carreira Militar. “Esta é a maior ação de luta alguma vez realizada na GNR, e tem como objetivo exigir ao Governo, nomeadamente à Ministra da Administração Interna (MAI) a abertura da mesa negocial com vista à Integração na Carreira Militar para os Guardas Florestais. Os Guardas-Florestais, esperam e desesperam desde 1998 pela integração na carreira militar, tantas vezes prometida e nunca cumprida”, referiu o SinFAP em comunicado.
O sindicaro exige ao MAI indicação de uma data com a maior brevidade para a abertura das negociações com vista à integração na carreira militar.