Edite Estrela

CONVENÇÃO DE ISTAMBUL

 
Este ano, não festejei o 25 de abril em Portugal. O dever enviou-me para Estrasburgo, para participar na Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa (APCE). Nem sempre se pode seguir Pessoa e ter o prazer de não cumprir um dever. Isso diz a poesia, que não tem de retratar a realidade. Quantas vezes, aliás, o dever e o prazer não se sobrepõem como faces da mesma moeda? Mesmo que implique sacrifício pessoal, orgulho-me de representar o meu país e a Assembleia da República em organizações internacionais. Faço-o com gosto.


A NOSSA FIB É ELEVADA?

 
Há poucas semanas, participei num interessante debate sobre a felicidade. Falou-se da importância da felicidade na nossa vida privada, na profissão e na sociedade. Foram apresentados dados recolhidos pelo Inquérito Social Europeu, provando que há uma relação estreita entre o PIB (Produto Interno Bruto) e a FIB (Felicidade Interna Bruta). Quanto mais ricos, mais felizes?


ABRIR COM CHAVE DE OURO

Em primeiro lugar, desejo aos leitores de O Mensageiro um excelente 2018. Ano novo é para olhar para a frente com confiança renovada, bons propósitos e esperança reforçada. É natural e desejável que assim seja. Mesmo que o tempo cedo nos prove que as boas intenções se vão esfumando enroladas em desculpas esfarrapadas. Somos humanos. Entre o querer e o fazer, há um mundo sem fim. Se não for este ano, será para o próximo. Sonhemos, portanto, certos de que com o sonho, já dizia o poeta, o mundo pula e avança. 


MAPA COR-DE-ROSA

 
Este mapa cor-de-rosa é coisa nova e nada tem a ver com as pretensões hegemónicas de Portugal em África. Refere-se à atualidade política e foi motivado pela capa do Mensageiro de Bragança de 5 de outubro que, sob o título “Viragem à esquerda”, mostrava como a onda rosa alastrou no distrito de Bragança e se sobrepôs à mancha laranja.


SABER ESCOLHER

 
É inevitável falar das eleições autárquicas. No próximo dia 1 de outubro, temos a oportunidade de escolher quem nos há de governar no município e na freguesia. Um direito inalienável, conquistado a pulso e que deve ser exercido e não esquecido. Um dever de cidadania inerente a uma sociedade democrática.


Ser médico

No passado dia 16 de junho, realizou-se em Viana do Castelo a nona edição das “Jornadas nortenhas de diabetologia prática em medicina familiar”. A convite do Prof. Davide Carvalho, presidente da Conferência, participei na sessão de abertura, associando-me à homenagem a minha irmã, a médica Alda Soares, presidente de honra do congresso.


PORQUE O MAL EXISTE

No passado dia 16 de maio, participei num colóquio subordinado ao tema “Desumanidade e Justiça: as experiências médicas durante o período nazi 1933 -1945”. Foi no Museu da Farmácia, em Lisboa, cuja visita recomendo.
Na minha intervenção, sublinhei que nunca é demais relembrar as atrocidades cometidas pelo nazismo. Sobre os judeus, sobre os mais vulneráveis, sobre os que não eram ou não pareciam ser “arianos”.  E que não pode ser esquecido o sofrimento acrescido das mulheres e crianças, pelo facto de, além do mais, serem mulheres e crianças.


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