Reportagem: Moás já é uma ‘Aldeia Segura, Pessoas Seguras’ e testou reações em caso de incêndio
Ao longe avistou-se uma coluna de fumo e acionou-se o pedido de socorro na tarde do passado sábado, em Moás, no concelho de Vinhais. Os sinos da igreja tocaram a rebate e os habitantes ficaram de sobreaviso para a necessidade de saírem de casa e se dirigirem para o ponto de encontro, que está sinalizado, porque a localidade está abrangida pelo Programa ‘Aldeia Segura, Pessoas Seguras’.
A maioria dos residentes já sabia que devia encaminhar-se para o ponto de encontro previamente definindo no largo da aldeia e quem não o podia fazer por meios próprios devia esperar pelo socorro dos bombeiros.
Depois de a população reunida no largo foi encaminhada para a igreja, onde foi feita a chamada para se saber se faltava alguém.
Luís Fernandes, um dos habitantes, sabia como agir. “Se houver incêndio devemos, em primeiro lugar, ligar aos bombeiros, informar os habitantes, tocar o sino e ir para o ponto de encontro ali no largo”, explicou o residente que considera importante participar nestas simulações. “As aldeias estão isoladas e é fundamental juntar o pessoal para limpar à volta das aldeias. Eu já limpei os meus terrenos”, acrescentou. Nem todos estavam tão esclarecidos. “É importante estar informado. Se houver um incêndio agarramos em água e apagamos. O ponto de encontro não sei onde é”, confessou Maria Teresa.
Nada disto era real, tratava-se de um simulacro para testar a reação e o socorro no âmbito do Programa ‘Aldeia Segura, Pessoas Seguras’, que envolveu a realização de uma queimada controlada.
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