Ator André Gago trouxe máscaras da coleção privada para proteger um património cultural
Apaixonado pelas máscaras tradicionais portugueses desde há mais de 30 anos, o ator André Gago reuniu mais de três dezenas de exemplares, muitos deles oriundos de terras transmontanas, como forma de preservar este património histórico.
Desde sexta-feira, 31 máscaras estão em exposição no Centro Cultural Adriano Moreira, em Bragança.
Com raízes no distrito de Bragança (Carrazeda de Ansiães), André Gago não esconde o fascínio que as máscaras lhe provocam. “Surge por duas razões, uma pela minha paixão pelo teatro e a segunda pela descoberta de um livro, ‘Máscaras portuguesas’ do Benjamim Pereira. Descobri algo que desconhecia em absoluto, que era a riqueza da máscara tradicional portuguesa. Passou-se há 30 anos e aqui estou hoje a mostrar grande parte do trabalho que entretanto foi feito, com a diversidade, preservação”, disse ao Mensageiro.
André Gago explica que são um “material que define uma época que já passou, as máscaras já não são como eram”.
“O que me fascina é o que não sabemos acerca delas, a duração no tempo, a passagem por diversos impérios”, disse.