Bragança-Miranda

Bispo reuniu com o Clero da diocese

Publicado por . em Qui, 2023-07-20 09:35

O bispo de Bragança-Miranda, D. Nuno Almeida, reuniu, no passado dia 11, no seminário de S. José, em Bragança, com o Clero da diocese.

O primeiro encontro do novo bispo da diocese com os presbíteros e diáconos aconteceu sob o olhar e intercessão de S. Bento, no dia em que se celebrou a sua solenidade.
O encontro, que aconteceu no Seminário de S. José, começou com um momento de oração. De seguida, houve uma reflexão do bispo diocesano sobre “Identidade relacional e ministério sinodal” do presbítero e diácono.

Foi importante o trabalho por arciprestados sobre os caminhos a trilhar na formação permanente.

Após a celebração da Eucaristia, Solenidade de S. Bento, houve lugar a uma refeição que a todos alimentou e nutriu os laços da fraternidade.

Na sua intervenção, o bispo da diocese afirmou que “o ministério presbiteral e diaconal é coral e sinfónico”. “Somos todos diferentes, mas temos uma “partitura” para executar com harmonia e beleza. Sabemos bem que essa “partitura” é o Evangelho”.

D. Nuno Almeida recordou as palavras de S. Paulo ao confiar os cristãos de Éfeso à Palavra (At 20, 31-32), afirmando que “ser confiados à Palavra, significa, antes de mais, que devemos pôr a nossa fé na Palavra de Deus e não em nós mesmos ou noutra realidade”.

Referiu, de seguida, a surpreendente expressão do Papa Francisco, na “Alegria do Evangelho”, ao utilizar o termo “mística” em relação à arte de viver juntos: “O modo de relacionar-se com os outros que realmente nos cura em vez de nos fazer adoecer, é uma fraternidade mística, contemplativa” (EG 92).

Lembrou ainda que fraternidade mística ou contemplativa consiste no “olhar a grandeza sagrada do próximo” e no “descobrir Deus em cada ser humano”, “no suportar os seus males e de viver juntos unidos ao amor de Deus”, no “abrir o coração ao amor divino para procurar a felicidade dos outros como a procura o Pai bom (EG 92).

Sobre a formação permanente constatou que “todos temos consciência de que a formação não terminou no dia da nossa ordenação sacerdotal. A formação permanente é uma atitude de disponibilidade a renovar continuamente a nossa vida espiritualmente, culturalmente, teologicamente e pastoralmente. Pode levar-nos a uma revisão de vida, em ordem a uma renovação existencial e pastoral.”

Concluiu que o “lugar primordial da nossa missão é, cada vez mais, o caminho. É no caminho que Jesus Se aproxima de nós. É no caminho que Jesus vem ao nosso encontro, como no regresso a Emaús (cf. Lc 24, 15)”.

Da parte do Clero ouviu o pedido de formação espiritual teológica e cultural.

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