Paulo Cordeiro Salgado

Jornalismo de Guerra (a propósito da invasão da Ucrânia)

Primeiro: não sou jornalista; somente um cronista de assuntos de que detenho algum conhecimento. Mérito terei se a tanto me confinar. No entanto, ferem-se-me os ouvidos e os olhos ao ler e ouvir e ver relatos da guerra em que alguns jornalistas pretendem, sem qualquer disfarce, fazer história à sua maneira, ou à maneira de quem os manda para o terreno. Ora, o jornalismo de guerra assume as mesmas caraterísticas de qualquer outra forma de jornalismo, acrescidas de riscos físicos que os jornalistas / correspondentes no terreno correm.


É possível uma mesma ética universal?

Retenho a seguinte notícia: «Tenho guardado todas as garrafas de vinho da eucaristia, vamos preparar cocktails molotov aqui». Os autores da notícia continuam: «Para este padre, a resistência é lei divina na igreja do padre Sebastian, para quem rezar, em tempos de guerra, é importante, mas não suficiente. Parte do dia do padre Sebastian é hoje passado na rua a receber quem foge da invasão que avança sobre o seu país.


Autarquias e Saúde – Breves notas (III)

Autarquias e Saúde – Breves notas (III)
Prosseguindo as sugestões que tenho vindo a anunciar, apresento, por último, uma breve sugestão sobre um processo de Promoção da Saúde. Uma vez mais, evidencio o que referem a obra Promover a Saúde – dos fundamentos à ação, já citada anteriormente.
Ação das autarquias – uma proposta
Trata-se de um diagrama adaptado que faz notar diversos aspetos da atividade que designo de Promoção da Saúde a nível autárquico em estreita coordenação com a instituição de saúde, retirado e adaptado da obra citada, pág. 52.
Promoção da saúde


Autarquias e Saúde – Breves notas (II) Determinantes da saúde individual e comunitária

Na crónica anterior sobre esta matéria, referi que a mudança de comportamentos na saúde revela-se essencial na prevenção da doença e na promoção da saúde. Assinalei que medidas preventivas assumidas a título individual e coletivo promovem menores custos e menos efeitos iatrogénicos do que as ações meramente medicalizadas (iatrogenia é a expressão que designa o surgimento de alterações patológicas decorrentes de tratamentos colaterais provocados pela utilização de medicamentos: perda de cabelo, anemia, vómitos, náuseas…).


Árvore da Vida

No princípio deste ano, dei comigo a olhar para o que escreveram cronistas deste Jornal. Jornal de cuja grande humildade intelectual ninguém pode duvidar (que fez 82 anos!). Os cronistas trazem as suas mensagens, ajudando-nos a crescer, refletir, analisar, optar. Também, a subtrair-nos de canseiras tantas.


Populismo – o que é?

Um só cuidado os Príncipes devem ter, que é guardar em todas suas obras o proveito dos súbditos, e esquecer os próprios desejos. (Infante D. Pedro, séc. XV).
Não sou politólogo nem sociólogo nem psicólogo nem antropólogo. É na observação do ambiente social, na experiência de fatos conhecidos (esta expressão ‘fatos’ desconcerta-me…,) e nas leituras sobre populismo (tema complexo) que me baseio para fazer breves reflexões, excluindo a indicação dos diversos populistas no longo da História e seus modelos atuais.


Desistir ou Resistir?

Por motivo de prevenir eventuais maleitas, ousei fazer algumas consultas essenciais, depois de um ano e meio de ‘ausência’. Verifiquei, num hospital público e num hospital privado, que os doentes ainda não assumiram completamente a sua maneira de encarar as deslocações às unidades de saúde. São hábitos que vêm de longe. Vão com muita antecedência e não atendem aos cuidados de distanciamento e de utilização de máscara, como hoje é exigido. E verifiquei, também, infelizmente, que as condições de atendimento não são as melhores. Em instalações e equipamentos.


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