De mera convicção à força da certeza
A «convicção ... permite pôr, com a consciência tranquila, o tom da força ao serviço da incerteza» (Paul Valery). Em boa verdade, serenidade de consciência não pode ser marca de quem (ab)use da mera convicção para camuflar ou branquear a incerteza. A convicção é subjectiva e anárquica, esponjosa e maleável, justificação de pretensões, falácia, império de sentidos, ela e a circunstância. É objectiva a certeza, granítica e imoldável, não serve nem hipoteca interesses.