Mirandela

Profissionais do hospital e proprietários de restaurantes contestam morosidade na reabertura de parque de estacionamento

Publicado por Fernando Pires em Qui, 2023-01-26 09:31

Desde agosto de 2021 que os profissionais do hospital de Mirandela estão impedidos de utilizar o espaço de estacionamento de viaturas, situado no interior daquela unidade de saúde hospitalar, justificado pela administração da ULS Nordeste como sendo uma situação provisória até à conclusão das obras programadas para a melhoria da eficiência energética do hospital.
No entanto, segundo relatos de vários profissionais, já não há trabalhos em curso na unidade hospitalar, pelo menos desde maio de 2022, mas o parque de estacionamento destinado aos profissionais do hospital continua sem poder ser utilizado, o que está a gerar indignação junto de vários profissionais, tendo em conta o caos diário para conseguir encontrar estacionamento nas imediações do hospital, já que os poucos que existem são agora ocupados por um universo ainda maior. “É uma constante dor de cabeça para conseguir estacionar o carro, porque agora são os funcionários do hospital, os utentes que vêm às consultas, a fazer análises ou exames, os que vão visitar familiares e amigos no internamento, as pessoas que moram aqui e até os que vão aos vários restaurantes desta zona. É como encontrar uma agulha num palheiro”, afirma um dos profissionais do hospital que não se quis identificar.
Esta situação também está a afetar os restaurantes junto ao hospital. “Logo de manhã, os lugares de estacionamento ficam completos, porque a partir das oito da manhã, quem trabalha no hospital faz por deixar aqui os seus carros e depois só os tiram às quatro da tarde quando é a saída e à hora de almoço quem vem ao restaurante não tem onde estacionar”, lamenta Cândido Nascimento, proprietário de um restaurante na zona. “Disseram que em junho do ano passado o parque interno do hospital iria reabrir, mas até agora nada”, adianta.
Também Glória Pires, dona de outro restaurante, alguma preocupação. “Como o parque nunca mais abre, as pessoas têm de por o carro em algum lado, mas assim ficamos com muito pouco estacionamento e muitas vezes até temos de estacionar em cima do passeio para descarregar”, conta.

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