Câmara queixa-se de falta de pessoal e de verbas no agrupamento escolar

O presidente da câmara de Vimioso, Jorge Fidalgo, indica que há  condições "preocupantes" vividas no agrupamento de escolas do concelho, devido à falta de assistentes técnicos, e aos problemas financeiros que atravessa.
"Há um grave problema financeiro, já que um protocolo assinado em 2013, entre a tutela e o município, permitia a transferência de 20 mil euros anuais para os cofres da autarquia, mas nunca foi cumprido pelo Governo. Este valor destinava-se à manutenção e despesas correntes do equipamento escolar", frisou o autarca.
Segundo o autarca, o ministério não alocou no Orçamento do Estado as verbas protocoladas com o município, o que traz graves constrangimentos ao funcionamento do agrupamento de escolas.
"Esta situação é estranhamente preocupante, tudo porque o agrupamento de escolas já fez chegar à Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares estas falhas e a verdade é que continuamos à espera que o problema seja resolvido", afirmou.
Para Jorge Fidalgo, o Governo não pode vir a terreiro dizer que "está tudo normal nas escolas", sendo Vimioso em caso concreto em que não há "normalidade" no sistema de ensino nacional.
No que respeita à falta de pessoal nos serviços administrativos, o autarca refere que apenas há dois ou três funcionários administrativos no agrupamento e que os serviços têm sido assegurados por pessoal, através de contratos efetuados com o Centro de Emprego e Formação Profissional (IEFP).