Aos Deputados Catarina Martins e Jerónimo de Sousa
Excelências
A opinião de ...
“Continua por favor, já que o teu exórdio foi bem promissor”. Marco Túlio Cícero
Há anos escrevi um texto relativo a Armando Vara na sequência de acções e nótulas políticas no qual trazia à colação a similitude com Macário Correia outro político mal considerado e pior amado por parte dos árbitros de elegância habituais frequentadores dos Passos Perdidos, sejam deputados, sejam jornalistas e opinadores, sejam refinados burocratas da legião da mão fria.
O tema ganhou uma evidência crescente quando no ano de 2013 o vírus Ébola causou em África mais de 10.000 mortes, alarmando para as desigualdades sanitárias mundiais, despertando essas organizações sanitárias mundiais para assumirem que se tratava de um prioridade. Não foi difícil reconhecer a evidência de que as desigualdades sanitárias resultem de uma congregação de desigualdades económicas, sociais, e políticas.
Estamos já a menos de duas semanas do Natal e o que mais me perguntam é como vai estar o tempo na quadra natalícia.
É uma questão de difícil resposta, embora haja sinais consistentes que apontam para um período que poderá ser de alguma instabilidade, a começar esta semana e que se pode prolongar até ao final do ano.
Sempre que trago um tema para reflexão, a primeira dúvida que me ocorre é a de procurar que o meu entendimento dos conceitos que analiso seja idêntico ao dos leitores. As opiniões podem ser concordantes ou discordantes, mas escritor e leitor devem estar em sintonia no entendimento dos conceitos, caso contrário, a informação é pouco eficaz e pode transformar-se num ruído que em vez de enriquecer o entendimento social só o confunde e complica.
Regressar é como um encontro procurado, é ser sugado, andar para trás, é meditar em confronto connosco. Voltei ao Sendim da Ribeira, no coração de Alfândega da Fé, revi-me nos tempos em que a vida explode numa aldeia ativa, com gentes que possuíam a terra e a emprenhavam mesmo, dava gosto observar o crescimento dos filhos, os de sangue e os de seiva. Era uma comunidade autêntica, comunista mesmo, várias eram as atividades em que que todos ajudavam um, as malhadas povoam-me o imaginário.
Há dias tivemos a graça de escutar e de reflectir atentamente o trecho do Evangelho de Marcos (Mc 12, 41-44) em que nos apresenta uma viúva que “apenas” entrega no tesouro do Templo «duas moedas, isto é, um quadrante» (Mc 12, 42). Este trecho do Santo Evangelho transmuta-nos para o útero materno, para o lugar onde eu, apesar da minha total nudez e dependência, tudo possuo, tudo tenho, tudo me é dado.
“La pruma ye lhéngua de l’alma.”
Miguel de Cervantes, D. Quijote (XVI)
Atente-se nesta autêntica beleza de hortaliça dita, sabem por quem?
Nem mais nem menos que pelo Senhor Ministro (nem sei bem do quê) Pedro Marques, quando recentemente, foi interpolado pelos deputados do PSD eleitos por Bragança, alertando-o para o perigo eminente que representa o estado atual de degradação da estrada nº 218, no troço que liga Carção a Vimioso.
No mundo actual, há cada vez mais pessoas migrantes. A ONU (2017) estima que serão actualmente 258 milhões. Face à crise do Mediterrâneo e aos conflitos na África e no Médio Oriente, o Secretariado para as Migrações da ONU conseguiu fazer aprovar em 13/6/2018 o Pacto Global para uma Migração Segura, Ordenada e Regular (GCM, na sigla em inglês) e agendou para os próximos dias 10 e 11, em Marraquexe, a cimeira de assinatura deste Pacto.
O inverno meteorológico chegou e tal como o previsto, com ele, o anticiclone. Por estes dias é habitual acordar com tempo muito cinzento e frio, boa parte da região tem despertado com nevoeiro, que tem persistido em alguns locais e tem impedido as temperaturas de subir um pouco mais durante o dia, trata-se de uma situação clássica de inverno com altas pressões e inversões térmicas, qual a razão para estas condições?
Adriano Augusta da Costa, nasceu em Carção no dia 16 de Julho de 1902, na casa de família dos Costas, situada no então chamado Largo das Fontes,(hoje o Largo José António dos Santos) também conhecido pelos mais velhos como o Largo dos Augazileiros, talvez pelas duas antiquíssimas fontes que lá existiam, a melhor das quais foi criminosamente arrasada em meados do Século XX, quando o largo foi calcetado com o actual piso de cubos de granito.
Nesta selva de caminhos electrónicos é difícil fruir descansadamente as efemérides de grata memória porque as mesmas são diluídas na máquina trituradora dos noticiários infestados de bastardos paridos nas barcas sensacionalistas soterrando marcos da nossa história, das nossas vivências. Nada escapa à voracidade instalada, mesmo os temas ou assuntos a exigirem cuidados na análise e argumentação são tratados com os pés, pensemos nos «prós e contras» moderados por uma senhora imoderada a interromper ou a cortar os raciocínios dos opinadores. No meio da salgalhada escapa quem?
Há segredos que são muito mal guardados. E depois admiram-se que eles sejam divulgados na praça pública. Já há meses que se comentava, sobretudo entre o clero de Lisboa e vários organismos do Patriarcado, que as Jornadas Mundiais da Juventude (JMJ) de 2022 seriam em Portugal. O anúncio da ida do Presidente da República, Mar-celo Rebelo de Sousa, às JMJ no Panamá, em janeiro próximo, veio, eventualmente sem querer, confirmar o que já circulava em surdina pelo país.
No espaço de poucos dias, neste final chuvoso de novembro, Carção acaba de ver a sua história multisecular enriquecida por mais dois acontecimentos de extraordinária relevância, cada qual o mais importante, ainda que de géneros muito diferentes, que vieram alcandorar a níveis bem altos as qualidades impares das suas gentes, muitas das quais, bem longe de nascerem em berços dourados, pela sua ambição sem limites, capacidade de sonhar de trabalhar e de sofrer, com fé em Deus e confiança inabalável na “sua” Nossa Senhora das Graças”, só não foram mais longe, porque não havia mais mundo para
O fim da guerra de 1939-1945 foi anunciado por um jornal francês como – “esta alegria coberta de lágrimas”.
“Embora muitas pessoas digam que não, sempre houve e haverá reinos maravilhosos neste mundo. O que é preciso, para os ver, é que os olhos não percam a virgindade original diante da realidade, e o coração, depois, não hesite.”
As palavras de Miguel Torga continuam atuais como nunca. Felizmente, o que tem mudado é o coração de muitos que, aparentemente, hesita menos vezes.
As palavras, de muito ouvidas, podem esvaziar-se de significado. Advento, por exemplo, o que era e o que significa hoje para os cristãos?
Etimologicamente vem do latim adventus e significa chegada. Era a chegada esperada ou solicitada de uma pessoa importante, normalmente o Imperador ou um seu representante.
Preparava-se com muita antecedência e cuidado para que através da visita saíssem dignificados tanto o visitante como os cidadãos visitados.
QUESTÃO:-“…estou deslocado em Bragança a frequentar o IPB e com dificuldades em arranjar alojamento. Falam em ir para Macedo e que me arranjam transporte para Bragança. E o tempo que perco nas viagens, trabalhos de grupo? Tenho procurado quartos para alugar, mas os donos só alugam sem recibo, os meus pais dizem-me que não devo porque não descontam nos impostos. Os donos não são obrigados a passar recibos?...”