Nordeste Transmontano

“O 25 de Abril é das datas mais memoráveis e inesquecíveis”, garante Joaquim Vilela militar na revolução dos cravos

Publicado por Glória Lopes em Qui, 2024-04-25 10:04

Está bem viva na memória aquela madrugada fria de 25 de abril de 1974, quando a alvorada na Escola Prática de Engenharia de Tancos aconteceu mais cedo do que nos outros dias.

“Durante a noite fomos acordados pelos capitães da unidade. Perguntei porquê e responderam-me que era para fazer instrução noturna. Tínhamos ficado com a G3 [metralhadora] de um dia para o outro, mas não sabíamos por que motivo era assim”, recorda Joaquim Vilela, 71 anos, ex-militar de minas e armadilhas, natural de Alijó, mas a residir em Torre de Moncorvo há mais de 40 anos. Teve um envolvimento direto no 25 de abril e ficou com histórias para contar.

“Umas semanas antes tínhamos tido duas ou três aulas sobre política. Nessa altura, a gente não sabia o que era a política. Eram mais umas aulas. Eu tinha a quarta classe não percebia nada desses assuntos”, contou ao Mensageiro.

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