GNR já conta com cinco postos de vigia para a vigilância e deteção de incêndios no distrito

A GNR procedeu à ativação de cinco Postos de Vigia da Rede Primária do dispositivo de combate aos incêndios rurais no distrito de Bragança, que serão alargados a partir de 29 de junho, para mais seis da rede secundária.
Ainda no distrito existe a apoio do Sistema de Videovigilância Florestal, atualmente composto por três câmaras de videovigilância. “Nesta fase, os militares encontram-se no terreno a percorrer as faixas de gestão de combustível das freguesias prioritárias, com o objetivo de se proceder à sinalização e georreferenciação dos terrenos rurais que pela sua localização apresentem potencial risco de incêndio, promovendo em simultâneo, ações de informação e sensibilização junto dos proprietários, para que realizem voluntariamente a limpeza dos terrenos até 31 de maio de 2025, evitando que, após o dia 1 de junho de 2025, possam encontrar-se em incumprimento”, informou fonte do Comando Territorial de Bragança.
A vigilância dos incêndios rurais está a cargo dos militares do Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA), no âmbito da Rede de Vigilância e Deteção de Incêndios, que integra o Sistema de Videovigilância Florestal e a Rede Nacional de Postos de Vigia da Campanha Floresta Segura 2025, que arrancou no dia 5 de maio.
Segundo a GNR esta fase da campanha tem como objetivo principal a prevenção com ações de sensibilização dirigidas aos cidadãos e entidades, com vista à alteração de comportamentos e à adoção das melhores práticas de segurança individual e coletiva. O esforço principal está a ser desenvolvido para despertar consciências para a importância da adoção de medidas de autoproteção e para a redução do risco de ocorrência de incêndios. “A Campanha Floresta Segura da GNR contribui decisivamente para uma redução significativa do número de ocorrências graves e dos impactos negativos que podem causar na sociedade. A proteção de pessoas e bens, no âmbito dos incêndios rurais, continua a assumir-se como uma das prioridades estratégicas para a GNR, sustentada numa atuação preventiva e num reforço de patrulhamento nas áreas florestais”, informou a mesma fonte.