Santa Casa da Misericórdia quer repovoar aldeias transmontanas com refugiados
O projeto é pioneiro em Portugal e nasceu “de uma reflexão pessoal” de Sara Cameira, colaboradora da Santa Casa da Misericórdia de Bragança, que vai apresentar uma candidatura a fundos comunitários.
O objetivo é, de acordo com Eleutério Alves, provedor da instituição, “criar condições nas freguesias para fixar cá famílias. Por exemplo, uma aldeia com casas vazias e terras por trabalhar, se conseguirmos colocar essas casas e essas terras ao serviço destas famílias, que se sustentem, que dinamizem a economia local, que tragam crianças e que repovoem a nossa região. Esse é o grande objetivo, inverter o despovoamento das aldeias. Se não há cidadãos portugueses que possam querer vir para cá, que venham outros cidadãos”, sublinhou Eleutério Alves.
Pretende-se o aproveitamento de instalações ao abandono, como escolas, sedes de Juntas de Freguesia ou casas da floresta.
O objetivo é ter “não duas ou três famílias mas criar condições para receber 20 ou 30 por freguesia”.
Para já, a Santa Casa da Misericórdia de Bragança está disponível para acolher, numa primeira situação de emergência, até “dez ou 12 cidadãos nessa condição de refugiados”.
O que este projeto pretende é acautelar a fase seguinte.
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