Carreira aérea continua com o avião em terra

Há uma semana que não se realizam os voos da carreira aérea Bragança-Vila Real-Viseu- Cascais-Portimão “devido a restrições impostas pelo Aeródromo Municipal de Cascais ‚ neste momento estamos impedidos de efectuar voos. Lamentamos a situação e encetamos todos os esforços para retomar as operações normais”, informou a Sevenair, empresa que detém a concessão.
Entretanto, a ANAC reuniu-se com a Sevenair e a Cascais Dinâmica no final da semana passada, porém a ligação aérea não foi restabelecida, porque a operadora aérea aguarda documentos da empresa municipal para poder retomar os voos.
Desde a passada segunda-feira que o avião da carreira aérea regional está retido no aeródromo municipal de Tires (Cascais) devido a uma dívida que a empresa municipal gere esta infraestrutura aeroportuária.
A Sevenair considera que não tem de pagar as taxas de handling no valor de 132 mil euros, que o município reclama e pediu um parecer à ANAC que deu razão à autarquia.
A Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC) considera que são legais “as taxas de serviços de handling” faturadas pela Cascais Dinâmica à empresa Sevenair, relacionadas com a utilização do aeródromo municipal pela ligação aérea regional Bragança-Vila Real-Viseu-Cascais-Portimão. “As taxas foram objeto de apreciação pela entidade reguladora do setor aéreo a pedido do Grupo Sevenair, que terá de pagar 107 mil euros de taxas.