A opinião de ...

O Aeroporto Sá Carneiro mais um

O Aeroporto Sá Carneiro tem um desenvolvimento muito crescente no movimento do trafego aéreo e em todo o mundo, também o nosso país acompanha esta evolução.
Neste contexto, o aeroporto Sá Carneiro, funciona como uma parte de chegada e partida de todos aqueles, que demandam o Norte do país por via aérea.
É francamente positiva a imagem do Aeroporto Sá Carneiro a nível de tráfego aéreo na Europa. Tem sido considerado nos últimos anos, o 2º melhor aeroporto, na complexidade do movimento aeronáutico, no continente europeu, como acima referimos.
Assim, a força do turismo na região do Douro vive apoiada nas melhores acessibilidades a esta Região e, naturalmente, o meio aéreo, através do Aeroporto em questão, é mais uma valência.
Todo este introito pretende referir que, na Região Norte não há nenhum aeroporto alternante que sirva o Sá Carneiro.
Quando este por razões de ordem meteorológica ou outras, fica inoperativo e uma aeronave com destino ao Porto não pode aterrar, os alternativos são Lisboa ou Madrid o que é inacreditável.
Não se percebe, porque Bragança, mesmo com as condições atuais e algumas melhorias poderia ser um alternante do Sá Carneiro. Numa primeira análise, para aeronaves de 140 a 180 lugares. Mais tarde, esta disponibilidade poderia ser alternativa para aeronaves de maior capacidade.
Agora, que estamos na época das vindimas, a movimentação na Região do Douro está dia a dia a aumentar e os transportes são o seu suporte.
A pandemia criou alguns problemas, mas, o essencial do turismo, está a acontecer, claro, coma as regras impostas pela Direção-Geral de Saúde.
O comboio histórico continua a ser uma realidade, dentro da genuidade do Douro. Só e pena que apesar das promessas dos políticos não se prolongue até Barca de Alva.
Os espanhóis (nuestros hermanos) gostam muito das regiões fronteiriças portuguesas, desde o Minho até ao Algarve. Continuam à espera dos portugueses nesta situação que é favorável aos dois lados.
Esperemos por melhores dias e que estas realizações aconteçam de facto e que a eletrificação da linha do Douro não fique parada, pois seria mais uma achega ao desenvolvimento e fixação das pessoas durante o seu percurso do princípio até à fronteira com a Espanha

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3811

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