Já foi inaugurado o Mosteiro Trapista em Palaçoulo
Foi inaugurado esta quarta-feira o Mosteiro Trapista de Santa Maria Mãe da Igreja, em Palaçoulo, Miranda do Douro, que acolhe já 13 monjas beneditinas.
"É um dia que ficará a marcar a história desta longa e fecunda diocese de Bragança-Miranda. Noutros lugares estão a encerrar-se mosteiros e nós temos aqui a abertura de um. É um facto que nos enche de alegria e que nos responsabiliza. Significa que este mosteiro, estando na nossa diocese, está aberto à Igreja e à sociedade. Está no cimo do monte a indicar-nos o amor de Deus e o amor de cada irmão. Estando aqui há um ano na diocese, vou sentindo que é fundamental haver algo que convoque e convide as pessoas a virem visitar estas terras transmontanas. O mosteiro é um ponto de atração que envia daqui para outros lugares. É algo de muito valor. Resume-se em três palavras: o culto, a cultura e a caridade", sublinhou o bispo de Bragança-Miranda, D. Nuno Almeida.
A obra custou cerca de seis milhões de euros e demorou cerca de cinco anos a ser concretizada.
Também D. José Cordeiro, arcebispo de Braga, marcou presença nesta momento. "Na verdade, vivemos num tempo delicado e de aridez espiritual, rompendo o equilíbrio vital entre a ação e a contemplação. Por isso, este mosteiro trapista é um apelo permanente à dimensão contemplativa da vida cristã. Experimentar o silêncio do silêncio crente e orante na hospitalidade do Mosteiro Trapista de Santa Maria, Mãe da Igreja, em Palaçoulo, uma nova fundação do Mosteiro italiano de Vitorchiano é como aproximar-se de uma fonte límpida em território inóspito", frisou, durante a homilia.