Empregada que casou com patrão de 101 anos julgada por sequestro e uso de documentos falsos
Chegou a julgamento o caso da empregada doméstica, residente em Parada, no concelho de Bragança, que casou com o patrão de 101 anos. A mulher senta-se no banco dos réus acusada dos crimes de sequestro e uso de documento falso.
O processo conta ainda com mais quatro arguidos, nomeadamente três médicos, julgados por emissão de atestados médicos falsos, e uma funcionária do Registo Civil de Ribeira de Pena, acusada de desobediência qualificada.
A primeira sessãodo julgamento, estava marcada para a passada terça-feira no Tribunal de Bragança, foi adiada.
O caso remonta a 2017, quando Rita Monteiro, na altura com 53 anos, casou com Francisco Marcolino. Poucos dias depois, o idoso assinou um testamento, lavrado em Vieira do Minho, relacionado com uma fortuna com bens avaliados em dois milhões de euros. Rita teria direito a um terço, mais a parte como herdeira legítima.