Confraria Nossa Senhora do Amparo sofre corte de 72 000 euros
Redução da verba atribuída pelo Município fica a dever-se ao cancelamento da habitual romaria das festas da cidade, devido à pandemia da Covid-19, organizada pela confraria que iria decorrer entre 25 de julho e 2 de agosto.
Em 2019, a verba atribuída à Confraria foi de 108 mil euros, com pagamentos mensais de 9 mil euros, mas, até ao momento, decorridos cinco meses de 2020, a confraria ainda não recebeu qualquer verba.
Uma situação que levou o juiz da confraria, há um mês atrás, a manifestar publicamente a sua preocupação com a sustentabilidade financeira daquela instituição. Sílvio Santos admitia mesmo que a situação é de tal ordem complicada que podia levar a confraria a fechar as portas do Santuário de Nossa Senhora do Amparo, alegando que a manutenção daquele espaço religioso durante os 12 meses do ano custava entre 35 a 40 mil euros.
Agora, Sílvio Santos revela que o executivo da câmara de Mirandela lhe comunicou que vai pagar 36 mil euros, o equivalente a quatro meses de subsídio. “Neste momento, felizmente está sanada a situação. Fomos ter com o Município sensibilizando-o de que a principal fonte de receita com a qual conseguimos garantir a normal manutenção da confraria e do santuário dependem muito da realização das festas e não havendo isso iria causar enormes constrangimentos. O executivo foi sensível e chegamos a um acordo minimamente satisfatório para ambas as partes de que nos vão atribuir o equivalente a quatro meses de subsídio o que já dará para cumprir os serviços mínimos", conta.
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