A opinião de ...

A caminho da Jornada Mundial da Juventude de 2023 (2)

1 – A JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE EM NOTÍCIA
No passado dia 5 do corrente foi inaugurada a ponte pedonal sobre o rio Trancão, que vai ficar para ligar os concelhos de Loures e de Lisboa.

Entretanto, prosseguem a bom ritmo os trabalhos para a conclusão do altar, o qual, estará concluído no fim desta semana permanecendo depois como um elemento multiusos do espaço criado para a realização da JMJ.

D. Américo Aguiar, presidente da Fundação para a Organização da JMJ, a convite da Conferência Episcopal da Ucrânia, vai deslocar-se a Kiev para presidir à Jornada da Juventude organizada por cerca de 30 000 jovens, impedidos de se deslocarem a Lisboa para participar n JMJ, por causa da invasão do seu país perpetrada pela Rússia.

Com a publicação do plano de mobilidade para Lisboa durante a JMJ, caíram todos os argumentos dos velhos do Restelo que previam o caos durante os dias da JMJ.

2 -A JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE EM NÚMEROS

- Dos cerca de 157 milhões de euros orçamentados para cobrir os custos da organização da JMJ, 80 serão da responsabilidade da Igreja Católica, 37 do Estado Português e 40 dos municípios de Lisboa, Loures e Oeiras.

- Já ultrapassou os 3 000 o número de jornalistas creditados até esta data para cobrir a JMJ durante os dias 1 a 6 do próximo mês de agosto

- Para o Dia das Dioceses, a decorrer do dia 26 ao dia 31 de julho nas 17 dioceses portuguesas, estão já inscritos 682 grupos de jovens, número este que, segundo informação da organização, deverá subir consideravelmente durante os próximos dias.

- No final da passada semana foi divulgado o resultado duma sondagem, realizada para avaliar a opinião dos portugueses sobre a importância para o país da organização da JMJ em Lisboa e se deveria ser o Estado Português a suportar os 157 milhões de euros dos custos da organização.

Enquanto que à primeira pergunta, 57.9% responderam SIM, 31.6% NÃO e 10.4% que não sabiam, à segunda 65.3% responderam NÃO, 29.2% SIM e 5.5% que não sabiam.
Aqui chegados, não faltará quem, imbuído de ideias pré concebidas, fruto duma visão tendenciosa, redutora e preconceituosa, continue a passar a ideia de que tudo não passa de números, números que valem o que valem.

Só que, como veremos no próximo número, a JMJ é muito mais do que isso, podendo mesmo dizer-se que é tudo menos isso, o que, pela sua incomensurável grandeza impossível de quantificar, lhe confere, desde já, o direito de ocupar um lugar de grande destaque na galeria dos grandes eventos da história do Portugal moderno no primeiro quartel do século XXI.

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