A opinião de ...

1- A caminho da Jornada Mundial da Juventude À laia de introdução

A um mês do início da Jornada Mundial da Juventude, e salvo melhor opinião, é chegado o momento de fazer o ponto da situação sobre o estado atual deste grandioso evento, a realizar em Lisboa nos próximos dias 2 a 6 de agosto, do quase tudo que já está feito e do pouco que falta fazer.
A JMJ EM NÚMEROS
De acordo com os números vindos a público, procedentes de fontes fidedignas ligadas à organização da jornada, ao que tudo leva a crer, estão criadas todas as condições para a realização bem sucedida dum evento desta magnitude, que durante vários dias vai colocar Portugal no centro de todas as atenções e fazer de Lisboa a capital mundial da juventude.
E porque os factos não enganam, é justo, desde já destacar:
- O cumprimento rigoroso de todos os prazos previstos para a construção das complexas estruturas de apoio para a realização dum evento como este;
- A presença prevista de um número de visitantes superior a um milhão;
- A venda de cerca de quatrocentas e oitenta mil dormidas;
- O serviço de mais de dois milhões de refeições;
- A presença de representações oficiais de cento e cinquenta países;
- A presença de seiscentos e noventa bispos e cerca de mil e cem jornalistas;
- A colaboração de oitocentos voluntários da área da saúde;
- A realização de mais de quinhentos eventos culturais, desportivos e turísticos de música, teatro e bailado, etc., representativos das mais diversas culturas, tradições, usos e costumes de grande número dos países presentes, com especial relevo, naturalmente, para as grandes e solenes cerimónias e outras atividades de carater religioso.
O IMPACTO ECONÓMICO, SOCIAL E CULTURAL DA JMJ
Para além dos números e dos eventos acima referidos, terão lugar muitos outros, cada qual o mais importante, pela sua natureza extremamente difíceis de quantificar, sem desvirtuar o carater religioso deste evento e as motivações que lhe estão subjacentes e o suportam, há outros fatores e aspetos, cada qual o mais importante, para fazer a avaliação global e tanto quanto possível aproximada dos retornos de vária ordem, potenciados por eventos desta magnitude.
Na linha do que foi registado nas jornadas anteriores, a concentração de tantas pessoas, muitas das quais acabam por ficar mais uns dias, também a JMJ de Lisboa se refletirá muito positivamente na economia do país, especialmente nas atividades ligadas ao turismo, como sejam os transportes, a hotelaria, a restauração, o artesanato, a industria e comercialização de lembranças, a venda de bebidas e de artigos de pastelaria e de muitas outras que seria fastidioso elencar pelo que, por hoje, ficamos por aqui.

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