Nuno Moreno acusa Concelhia Socialista de “incoerência insustentável" e de tentativa de inverter a culpa”
Nuno Moreno, vereador independente na Câmara de Bragança, considera a crítica da Comissão Política Concelhia do Partido Socialista “uma reação política esperada”, mas “que falha em abordar a raiz do problema: a grave crise de confiança, lealdade e lisura política e, sobretudo, pessoal que levou à rutura entre [si] e a Prof. Isabel Ferreira, atual Presidente da Câmara de Bragança”, explica num comunicado enviado ao Mensageiro.
Para o vereador independente o argumento da CPC de que a sua atitude "compromete a confiança" é "uma incoerência insustentável e uma tentativa de inverter a culpa".
"Não se pode retirar confiança a um Vereador a quem essa confiança já foi retirada, de há muito, pela nova Liderança Executiva”, sustenta.
Nuno Moreno explica que “a rutura resultou de um isolamento/afastamento ativo e intencional e de um corte total de comunicação" que o "afastou dos processos de construção e decisão da candidatura e do projeto político, no período de pré-campanha e campanha eleitoral”.
No mesmo comunicado refere que o PS foi desautorizado. "A CPC ignora que a própria Nova Liderança Executiva já renegou o papel do Partido ao afirmar que "não há partidos" e que a única motivação é o "trabalhar", desvinculada de qualquer "questão partidária ou ideológica". Esta tática de negar o partido após usá-lo é um ato de deslealdade à base do PS que a CPC deveria condenar, e não silenciar”, frisou Nuno Moreno.
Neste sentido, não se entende a posição da CPC, salienta Moreno, “ao vir agora retirar-me confiança, quando sabia, de há muito, que a falta dela já existia e, sobretudo, quando a própria CPC foi, e é, também, vítima dessa falta de confiança pela Liderança Executiva, ao tempo da pré-campanha e campanha, e agora”.
A CPC do PS remete as explicações para a tomada de posição na passada sexta-feira sobre a decisão de Nuno Moreno continuar como vereador independente fora do elenco socialista.
